O segundo dia do Congresso Internacional de Direito do Consumidor começou com uma discussão sobre segurança alimentar e alimentos transgênicos. O promotor de Justiça de Goías Murilo de Moraes e Miranda, presidente da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON), falou sobre a necessidade de mais pesquisa para saber sobre os efeitos dos alimentos nos seres humanos.
Ele destacou que os alimentos transgênicos deveriam ser tratados como os medicamentos, sendo liberados para o consumo após muitos anos de pesquisa. O promotor também falou que a biogenética evoluiu bastante nos últimos anos, mas não a bioética. “É preciso discutir a bioética de fazer novos seres”, disse.
Murilo Miranda dissertou ainda sobre os diversos direitos que estão relacionados com os alimentos transgênicos, como o direito ao meio ambiente saudável, á segurança, à educação para o consumo e à informação, destacando a importância de informar a população sobre alimentos geneticamente modificados. “Metade da população não sabe o que são transgênicos”, afirmou.
Outro ponto destacado foi a necessidade de fiscalização por parte do poder público dos alimentos transgênicos. “A origem do alimento precisa ser rastreada”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário